Wilma Giosephina Salvatori Paese 1966 até 1967




A sétima pessoa a assumir o cargo de delegado foi a professora Wilma Giosephina Salvatori Paese, no período de 1966 até 1967, quando do afastamento da Professora Leony Zubaran, em bolsa de Estudos para a Alemanha. Assumiu o cargo, respaldada “pelas melhores esperanças, na certeza de que daria ao ensino todo o brilhantismo de sua inteligência e na certeza de que não mediria esforços para que o trabalho da 6ª DE se processasse em perfeita harmonia, visando o máximo rendimento das atividades educacionais” - como transcrito no termo de posse, lavrado em 25/02/66.
Wilma lembra o idealismo que envolvia a profissão e o reconhecimento da comunidade diante do trabalho, sério e eficiente do professor. Exemplifica, citando a escala de valores profissional na comunidade, sendo considerados de grande importância por seu trabalho, o padre, o médico e o professor. No seu tempo foram introduzidas novas metodologias no ensino da Matemática Reformulada e a Alfabetização já era alvo de atenção prioritária, com vistas à diminuição de índices de repetência e evasão. Instalava-se em Santa Cruz do Sul, as Faculdades de Filosofia, Ciências e Letras, o que desencadeou uma corrida dos professores rumo à titulação superior.
Este fato, se por um lado representava uma importante e justa conquista para a comunidade santacruzense e regional, por outro lado, aumentou a já presente dificuldade de designar professores para o meio rural.

A professora Wilma passou para a história da 6ªDE, marcando sua época pelo de otimismo e dedicação. Merece registro seu pensamento sobre a problemática educacional: “O grande problema do ensino sempre foi a interferência política, por que ela (interferência) não é imparcial.

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